Fertilizantes e combustíveis em falta, além de uma possível quebra da safra europeia, estão tirando o sono do agronegócio brasileiro. As incertezas do cenário que se desenha após o início da Guerra da Ucrânia trazem novas perspectivas para investimentos no setor.
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Para apontar os principais gatilhos aos quais o investidor deve estar atento, o Monitor do Mercado entrevistou Reginaldo Minaré, diretor técnico adjunto da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O impacto do custo dos fertilizantes, dos agrotóxicos e dos combustíveis poderá ser repassado aos consumidores no caso dos exportadores, explica. No entanto, a margem para quem vende alimentos para o mercado interno é pequena e a dificuldade de repassar os custos é uma preocupação, afirma Minaré.
Um dos pontos aos quais o setor está mais atento é o Plano Safra 2022/2023, que deverá ser apresentado pelo governo até o meio do ano. Além disso, a possibilidade de quebra de safra na Europa será acompanhada de perto, para entender a demanda por vir.
“Esperamos que o governo desenvolva um Plano Safra robusto, principalmente com foco no seguro rural, e a ampliação de crédito, porque o elevado preço dos insumos vai demandar maior capital dos agricultores para o plantio”, diz Minaré.
A produção de fertilizantes no Brasil, novas rotas de importação de insumos, as expectativas do setor sobre o governo federal e uma nova onda de emissão de títulos de crédito relacionados ao agronegócio são abordados na conversa com Marcos de Vasconcellos, CEO do Monitor do Mercado.
Fonte: https://monitordomercado.com.br/